20 julho, 2008

Arquivo GRUB - Linux

O Linux versão Ubuntu conta com um gerenciador de boot para sistema operacional, isso permite que tenha vários sistemas operacionais na mesma máquina.

O Grub possui algumas opções de configuração e todas elas podem ser acessadas e modificadas pelo seguinte arquivo:

/boot/grub/menu.lst

15 julho, 2008

Filtro Azureus


O gerenciador de torrent Azureus conta com uma interface avançada, somente usuários com um bom conhecimento são capazes de dominar todos os recursos oferidos pelo software.

Uma opção em específico que pode ser acessada pelo botão direito do mouse, a função "categoria".

Clique com o botão direito do mouse em um torrent > Designar Categoria > Adicionar Categoria.

Essa função habilita um filtro, que às vezes incomoda pela inutilidade que pode ter para usuários que só querem baixar seus torrent's.

Para desabilitá-lo acesse o caminho:

Menu Ferramentas > Opções > Na guia a direita, acesse, Plugins > Web tracker

No campo RSS Feed desabilite a opção "Category Filtering", pronto o filtro está desabilitado.

10 julho, 2008

Leet

Lendo a revista INFO do mês de Julho "descobri" que o Google tem um acrônimo em leet. Que é 600673. Se digitar no seu browser www.600673.com acessará um página de busca do google totalmente personalizada, escrita em leet.

Leet é uma forma de escrever substituindo letras por símbolos, esses símbolos podem ser até mesmo números ou combinação de caracteres especiais. Exemplo:

leet = l337 ou 1337
seja = 53j4
pessoa = p35504 ou |>3550/\

Existem níveis de escrita em leet estremamente complexos, que leigos têm dificuldades de compreensão. A variedade de combinações com uso de caracteres especiais criam um infinidade de arranjos para representação de uma mesma letra.

Para mais informações sobre leet acesse http://pt.wikipedia.org/wiki/Leet, neste link da \/\/!|<1|>|)!4, Wikipédia, há uma explicação bem detalhada sobre o assunto.

E não esqueça de acessar www.600673.com, e ver essa homenagem do Google a tribo desses internautas que buscam ser diferentes nessa nuvem de grafias esdrúxulas.

MIB II - Management Information Base II

Cuidado!!!

As respostas publicadas desta lista são um típica embromação de aluno. Porém vale a pena dar um olhada com cautela.


1. Faça uma descrição dos grupos MIB-II. (Resumidamente)

Grupo System

  • sysDescr - descrição textual da unidade. Pode incluir o nome e a versão do hardware, sistema operacional e o programa de rede.

  • sysUpTime - tempo decorrido (em milhares de segundos) desde a última re-inicialização do gerenciamento do sistema na rede.

  • sysContact - texto de identificação do gerente da máquina gerenciada e como contatá-lo.

Grupo Interfaces

  • ifNumber - número de interfaces de rede (não importando seu atual estado) presentes neste sistema.

  • ifOperStatus - estado atual da interface.

  • ifInOctets - número total de octetos recebidos pela interface.

Grupo IP

  • ipForwarding - indica se esta entidade é um gateway.

  • ipInReceives - número total de datagramas recebidos pelas interfaces, incluindo os recebidos com erro.

  • ipInHdrErrors - número de datagramas que foram recebidos e descartados devido a erros no cabeçalho IP.

Grupo ICMP

  • icmpInMsgs - número total de mensagens ICMP recebidas por esta entidade. Incluindo aquelas com erros.

  • cmpOutMsgs - número total de mensagens ICMP enviadas por esta entidade. Incluindo aquelas com erros.

Grupo TCP

  • tcpMaxConn - número máximo de conexões TCP que esta entidade pode suportar.

  • tcpCurrentEstab - número de conexões TCP que estão como estabelecidas ou a espera de fechamento.

  • tcpRetransSegs - número total de segmentos retransmitidos.

Grupo UDP

  • udpInDatagrams - número total de datagramas UDP entregues aos usuários UDP.

  • udpNoPorts - número total de datagramas UDP recebidos para os quais não existia aplicação na referida porta.

  • udpLocalPort - número da porta do usuário UDP local.

Grupo SNMP

  • snmpInPkts - número total de mensagens recebidas pela entidade SNMP.

  • snmpOutPkts - número total de mensagens enviadas pela entidade SNMP.

  • snmpInTotalReqVars - número total de objetos da MIB que foram resgatados pela entidade SNMP.


2. Faça uma descrição das mensagens de erro do SNMPv1.


0 = noError => operação sem erros

1 = tooBig => o tamanho da PDU GetResponse excede um limite local

2 = noSuchName => não existe objeto com o nome requisitado

3 = badValue => uma PDU SetRequest contém uma variável de tipo, tamanho ou valor inconsistente

4 =readOnly => uma PDU SetRequest foi enviada para alterar o valor de um objeto read-only

5 =genErr => erro genérico



3. Faça uma descrição das Traps Genéricas.

0 = coldstart => o agente está sendo reinicializado com mudança de configuração normalmente devido a um crash ou falha grave

1 = warmstart => o agente está sendo reinicializado sem mudança de configuração reinicialização normal

2 = link down/ 3 = link up => indica que um link conectado ao dispositivo (nó) gerenciado caiu (down) ou foi restabelecido de uma queda (up)

4 = authentication failure => indica que o agente recebeu uma mensagem com falha de autenticação (community)

5 = egpNeighborLoss => perda de um vizinho EGP, protocolo de roteamento usado em roteadores

6 = enterprise-Specific => indica a ocorrência de uma operação TRAP não básica

09 julho, 2008

Humor - Evolution of Dance

Judson Laipply, um comediante norte americano, adepto do stand up comedy.

A seguir uma amostra do seu talento, em um vídeo que o imortalizou mundialmente na web.

08 julho, 2008

"Nada estabelece limites tão rígidos à liberdade de uma pessoa quanto a falta de dinheiro."

John Kenneth Galbraith

06 julho, 2008

Fabricação fibra óptica

Uma fibra óptica é constituída por dois vidros transparentes, dispostos coaxialmente: um vidro no cilindro interno, de índice de refração mais elevado, e um vidro de revestimento, de índice de refração mais baixo. Um raio luminoso, que penetra no cilindro interno da fibra por uma de suas extremidades, propaga-se longitudinalmente até a outra extremidade graças às reflexões totais que sofre na interface entre o vidro central e o vidro periférico.

A fabricação das fibras ópticas exige o emprego de vidros de alta pureza. As fibras destinadas às telecomunicações são geralmente fabricadas por procedimentos de reações, na fase de vapor, a parir de silício puro, ao qual são incorporados dopantes que permite obter o índice de refração desejado.

As fibras ópticas geralmente são agrupadas em feixes de fibras que contêm desde algumas unidades até vários milhões, dependendo da aplicação. Estes feixes podem ser flexíveis ou rígidos e transmitir luz, imagens ou informações. O comprimento das fibras é da ordem de grandeza do centímetro, nos feixes rígidos, e de vários quilômetros, no caso de guias de ondas ópticas. Os condutores de luz, geralmente flexíveis são protegidos externamente por uma bainha de plástico. São empregados em endoscopia, médica ou industrial, e ligados a sistemas optoeletrônicos, para a detecção de chamas ou para a leitura de cartões perfurados.

Se as fibras forem dispostas de tal modo que a posição de cada uma delas em relação as outras seja a mesma em cada extremidade de feixe, obtém-se então um condutor de imagem. Uma imagem formada em uma das extremidades do feixe é transportada ponto por ponto até a outra extremidade. Os feixes de fibras curtas são enrijecidos por compactação a quente ou pelo emprego de uma resina endurecedora. São empregados como anamorfosadores de luz ou de imagem.

As placas de fibras ópticas são constituídas de um número muito grande de fibras dispostas paralelamente ao eixo de um cilindro. Tais placas, apresentando ambas as faces planas e polidas, permitem transportar imagens de um plano para outro. Podem ser fabricados, assim, fundos de tubos catódicos e amplificadores de imagens. As fibras ópticas podem ser utilizadas como condutores de informações.

Uma ligação óptica compreende: um emissor, que transforma um sinal elétrico multiplexado, freqüentemente numérico, em sinal luminoso; uma fibra óptica protegida e separada de outras fibras dentro de um cabo óptico; um receptor, que restitui o sinal elétrico na chegada; e, eventualmente , repetidores intermediários. Os conversores eletroópticos utilizados são constituídos por semicondutores dopados ou por dispositivo dopados ou por dispositivos mais complexos.

Para ligações urbanas ou interurbanas curtas, ou para a televisão com distribuição por cabo, são empregadas fibras multimodais, que permitem a propagação de ondas segundo um grande número de modos eletromagnéticos diferentes , com um comprimento de onda portadora de 0,85µm. para ligações de distância superiores, são empregadas fibras que não admitem, em princípio, mais de modo eletromagnético, com comprimento de onda portadora de 1,2µm.

As fibras ópticas podem servir também como captadores. A grandeza a ser medida age, por efeito físico (deformação) ou por efeito eletromagnético, sobre uma característica da luz coerente emitida por uma fonte (laser) e que se propaga em uma ou duas fibras.

Para aperfeiçoar a características, mecânicas, geométricas e ópticas de uma fibra óptica sua fabricação se efetua, habitualmente, em processos de varias etapas. Além do mais, esta forma de fabricação permite uma produção em grandes quantidades, rápida e rentável, atualmente são premissas fundamentais para as telecomunicações ópticas.

Os materiais básicos usados na fabricação de fibras ópticas são sílicas puras ou dopada, vidro composto e plástico. As fibras óptica fabricadas de sílica pura ou dopada são as que apresentam as melhores características de transmissão e são as usadas em sistemas de telecomunicações. Todos os processos de fabricação são complexos e caros. A fibra óptica fabricadas de vidro composto e plástico não tem boas características de transmissão (possuem alta atenuação e baixa faixa de banda passante) e são empregadas em sistemas de telecomunicações de baixa capacidade e pequenas distâncias e sistemas de iluminação. Os processos de fabricação dessas fibras são simples e baratos se comparada com as fibras de sílica pura ou dopada.




Fabricação de uma preforma de vidro

Existem vários métodos para a fabricação de uma pré-forma para fibras ópticas. Descreveremos aqui o Método de Deposição de Vapores Químicos. Na figura abaixo mostramos um esquema onde o oxigênio é bombeado juntamente com soluções químicas de Silício e Germânio, entre outras. A mistura correta dos componentes químicos é que vai caracterizar a pré-forma produzida (índice de refração, coeficiente de expansão etc).

Um tubo especial de sílica ou quartzo (que será a casca da fibra) é preenchido com a mistura de substâncias químicas (que será o núcleo da fibra). Para este processo é utilizada uma espécie de torno que gira constantemente sob o calor de uma chama. Quando a mistura de substâncias é aquecida, o Germânio e o Silício reagem com o oxigênio formando o Dióxido de Silício (SiO2) e o Dióxido de Germânio (GeO2), que se fundem dentro do tubo formando o vidro do núcleo. A fabricação da pré-forma é totalmente automatizada e leva horas para ser completada.

Depois que a pré-forma esfria passa por testes de qualidade, garantindo a pureza dos vidros fabricados.



Existem 4 tipos de processos de fabricação deste tipo de fibra e a diferença entre eles está na etapa de fabricação da preforma (bastão que contém todas as características da fibra óptica, mas possui dimensões macroscópicas). A segunda etapa de fabricação da fibra, o puxamento, é comum a todos os processos.

PVCD (Plasma Chemical Vapour Deposition)

A diferença básica deste método, ilustrado abaixo, em relação ao MCVD é que ao invés de usar um maçarico de oxigênio e hidrogênio, usa-se um plasma não isotérmico formado por uma cavidade ressonante de microondas para a estimulação dos gases no interior do tubo de sílica.

Neste processo, não é necessária a rotação do tubo em torno de seu eixo, pois a deposição uniforme é obtida devido à simetria circular da cavidade ressoante. A temperatura para deposição é em torno de 1100oC. As propriedades das fibras fabricadas por este método são idênticas ao MCVD.




OVD (Outside Vapour Deposition)


Este processo baseia-se no crescimento da preforma a partir de uma semente, que é feita de cerâmica ou grafite, também chamada de mandril. Este mandril é colocado num torno e permanece girando durante o processo de deposição que ocorre sobre o mandril.

Os reagentes são lançados pelo próprio maçarico e os cristais de vidro são depositados no mandril através de camadas sucessivas. Nesse processo ocorre a deposição do núcleo e também da casa, e obtém-se preforma de diâmetro relativamente grande, o que proporcionam fibras de grande comprimento (40 km ou mais). Após essas etapas teremos uma preforma porosa (opaca) e com o mandril em seu centro.

Para a retirada do mandril coloca-se a preforma num forno aquecido a 1500oC que provoca a dilatação dos materiais. Através da diferença de coeficiente de dilatação térmica consegue-se soltar o mandril da preforma e a sua retirada. O próprio forno faz também o colapsamento da preforma para torná-la cristalina e maciça.

Esse processo serve para a fabricação de fibras do tipo multimodo e monomodo de boa qualidade de transmissão.



VAD (Vapour Axial Deposition)

Neste processo, a casca e o núcleo são depositados mas no sentido do eixo da fibra (sentido axial). Neste processo utilizam-se dois queimadores que criam a distribuição de temperatura desejada e também injetam os gases (reagentes). Obtém-se assim uma preforma porosa que é cristalizada num forno elétrico à temperatura de 1500oC. Este processo obtém preforma com grande diâmetro e grande comprimento, tornando-o extremamente produtivo.



Puxamento de uma preforma em uma torre de puxamento.

Depois do teste da pré-forma, ela é colocada em uma torre de puxamento conforme a imagem abaixo:



Coloca-se a pré-forma em um forno de grafite (com temperaturas de 1.900 a 2.200 Celsius). O vidro da pré-forma derrete e cai por ação da gravidade. Conforme cai, forma um fio que é direcionado, pelo operador da torre, a um micrômetro a laser e para recipientes onde receberá camadas de sílica protetora. Um sistema de tração vagarosamente puxa a fibra da pré-forma. Como todo o processo é controlado por computador, o micrômetro a laser controla permanentemente o diâmetro da fibra fazendo com que o sistema de tração puxe mais lentamente ou mais rapidamente a fibra da pré-forma. Geralmente as fibras são puxadas a velocidades entre 10 e 20 m/s. O produto final, ou seja, a fibra óptica é enrolada em carretéis.

DOUBLE CRUCIBLE (Duplo Cadinho)

Este processo é semelhante ao anterior, mas os vidros vêm na forma de bastão, os quais são introduzidos no forno do puxamento, que contém dois cadinhos. Neste processo, a geometria dos vidros alimentadores não é tão importante como no processo anterior. Neste processo consegue-se a variação do índice de refração através da migração de íons alcalinos que mesclam a concentração dos vidros interno e externo.

Fabricação de fibras de plástico

A fabricação de fibras de plástico é feita por extração. As fibras ópticas obtidas com este método têm características ópticas bem inferiores às de sílica, mas possuem resistências mecânicas (esforços mecânicos) bem maiores que as fibras de sílica. Têm grandes aplicações em iluminação e transmissão de informações a curtas distâncias e situações que oferecem grandes esforços mecânicos às fibras.

Testes das fibras puxadas

Os testes mais comuns que os fabricantes de fibras realizam são: tensão mecânica, índice de refração, geometria, atenuação (perdas), largura de banda, dispersão cromática, temperatura de operação, perdas dependentes da temperatura de operação, habilidade de condução de luz sob a água.

Depois que os carretéis de fibras passam pelos testes de qualidade e são aprovados eles serão vendidos a empresas que fabricam cabos.

PS.: Caros, peço desculpas pela bibliografia que não tenho mais. Esse conhecimento não é meu, foi retirado de alguns sites da internet que não possuo mais os link's.

Lista fibra óptica

1. Como as fibras podem ser classificadas?

As fibras são classificas em função do material do núcleo, conforme relacionado abaixo:
- Material: silicia (fibra de vidro) e fibras de plástico;
- Índice de refração: degrau ou abrupto e gradual;
- Modo de propagação da luz: multímodo índice degrau, multímodo índice gradual e monomodo.

2. Quais são as aplicações típicas das fibras de sílica e de plástico?

As fibras de sílicas são empregadas em telecomunicações por terem melhor desempenho e menor atenuação, já as fibras de plástico são usadas em redes locais de computadores e redes industriais.

3. Explique porque as fibras multímodo de índice gradual podem ser utilizadas em aplicações de longas distâncias e as de índice degrau em pequenas distâncias.

As fibras multimodo de índice gradual possuem núcleo composto de um índice de refração variável, permitindo a redução do alargamento do impulso luminoso. Conseguimos o índice de refração gradual nesta fibra dopando com doses diferentes o núcleo da fibra, o que faz com que o índice de refração diminua gradualmente do centro do núcleo até a casca. Na prática, esse índice faz com que os raios de luz percorram caminhos diferentes, com velocidades diferentes, e cheguem à outra extremidade da fibra ao mesmo tempo praticamente, aumentando a banda passante e, conseqüentemente, a capacidade de transmissão da fibra óptica.

As fibras multimodo de índice degrau possuem um núcleo composto por um material homogêneo de índice de refração constante e sempre superior ao da casca. A banda passante desta fibra é muito estreita, o que restringe a capacidade de transmissão da fibra com relação à distância e à capacidade de transmissão.

4. Como são classificadas as perdas por absorção?

- Absorção intrínseca: este tipo de absorção depende do material usado na composição da fibra e constitui-se no principal fator físico definindo a transparência de um material de numa região espectral especificada.
- Absorção extrínseca: resulta da contaminação de impurezas que o material da fibra experimenta durante seu processo de fabricação.
- Absorção por efeitos estruturais: resulta do fato de a composição do material da fibra estar sujeita a imperfeições, como por exemplo, a falta de moléculas ou a existência de defeitos do oxigênio na estrutura do vidro.

5.Explique o que é perda por dispersão em uma fibra óptica e o que é Dispersão material, intramodal ou Dispersão Cromática.

Perda por dispersão em uma fibra óptica resultado dos diferentes atrasos de propagação dos modos que transportam a energia luminosa, tem por efeito a distorção dos sinais transmitidos, impondo, uma limitação da largura de banda do sinal transmitido.

A dispersão material, intramodal ou dispersão cromática está presente em todas as fibras, pois é decorrente da dependência do índice de refração do material da fibra com relação ao comprimento de onda, ela é resultado das diferentes velocidade da luz em seus vários comprimentos de onda .

Como o índice de refração depende do comprimento de onda e como as fontes luminosas existentes não são ideais, ou seja, possuem uma certa largura espectral finita (Δλ), temos que cada comprimento de onda enxerga um valor diferente de índice de refração num determinado ponto, portanto cada comprimento de onda viaja no núcleo com velocidade diferente, provocando uma diferença de tempo de percurso, causando a dispersão do impulso luminoso. Com uma fonte de luz (monocromática) ou seja, uma única cor, não existe dispersão cromática e todos os tipos de Dispersão Limitam a banda passante das Fibra, medida em MHz.km.

6.Como estão classificadas as gerações de sistemas ópticos?

São quatro as gerações de sistemas ópticos:
1ª. geração: 850nm – fibra multímodo (10km);
2ª. geração: 1.300nm – fibra multímodo (20km);
3ª. geração: 2.300nm – fibra monomodo (50km);
4ª. geração: 1.550nm – fibra monomodo laser de λ único (100km)
Os sistemas da 4ª. geração operam com taxa de erro de 5 bits a cada 10 bilhões (1 letra minúscula da EB pode chegar maiúscula, por exemplo).

7. Cite como estão classificadas as bandas ópticas e suas respectivas faixas de comprimento de onda.

  • 0,48µm à 0,7µm => VISÍVEL;
  • 0,7µm à 1,8µm => INFRA-VERMELHO;
  • 0,8µm à 0,9µm => Laser e LED GaAIAs;
  • 1,06µm => Laser YAG;
  • 1,1µm à 1,6µm => Laser e LED InGaAsP.;

Sendo de 0,6 µm a 1,6 µm região de baixas perdas na fibra.

8. Quais são os tipos de conectores ópticos mais utilizados?

Conector SC e conector ST são os mais utilizados.

9. Quais os tipos de atenuação que podem existir nos conectores ópticos?

- Fatores intrínsecos: aqueles que estão associados a fibra óptica utilizada, quando é feita a conectorização de uma fibra óptica, esta será ligada à um dispositivo óptico ou outra fibra através de um adaptador, existem, por mais perfeitas que sejam as fibras, diferenças entre seus núcleos e cascas, estas diferenças causam atenuações, estas atenuações são motivadas por diferenças na geometria do núcleo e diferenças na Concentricidade entre Núcleo e Casca.

- Fatores extrínsecos: são aqueles associados à conectorização, e são motivados por imperfeições quando da execução das conectorizações e as principais são: deslocamento lateral ou axial, que pode ocorrer quando há uma diferença entre os conectores por deslocamento da fibra instalada no ferrolho, ou deslocamento entre Ferrolhos causados por Adaptadores de má qualidade; deslocamento Longitudinal, que ocorre por que a luz vindo de um meio N1, no caso a fibra óptica, atravessa um meio N2, no caso o ar, e retorna ao meio N1, extremidade do outro conector, quando as fibras ficam ligeiramente afastadas; desalinhamento angular, ocorre quando o alinhamento dos conectores não esta dentro das tolerâncias exigidas. Parte da luz incidente não é aproveitada pelo conector receptor; qualidade da Superfície: Ocorre este tipo de atenuação quando a clivagem da fibra não foi bem executada, gerando uma superfície não perpendicular ao eixo da fibra ou uma clivagem diferente de 90º.

10. Quais são os quesitos a serem analisados antes de se fabricar um cabo de fibra óptica?

A estrutura do cabo óptico varia de acordo com cada aplicação que o cabo terá, tais como: se o cabo será instalado em dutos; se será enterrado diretamente; aplicado em postes; submarino; ou instalado em redes elétricas, como cabo pára-raios, por exemplo.

É importante ressaltar que diferentes tipos de cabos são responsáveis por proteções diferentes para fibras óticas.

11. Quais são as três propriedades mecânicas básicas para se fabricar um cabo de fibra óptica?

Resistência, fadiga estática e fadiga dinâmica.

12. Quais são as aplicações dos cabos ópticos dos tipos: Tight, Loose, Groove e Ribbon?

-O cabo tight foi o primeiro a ser usado para interligar centrais de telefonia, mas atualmente eles estão sendo usados em aplicações internas de curtas distâncias onde suas características de revestimentos se mostram muito favoráveis.

- O cabo loose é usado em sistema de comunicações de longas distâncias e ficam instalados em dutos, postes, enlaçamentos suspensos, percursos sujeitos a variações externas de temperaturas, enterrados ou na água.

- O cabo groove é muito utilizado para aplicações que necessitam um número grande de fibras ópticas já que este tipo de cabo esta disponível com contagem de até 864 fibras.

- O cabo ribbon destina-se a qualquer tipo de aplicação de transmissão de dados em alta velocidade, foram projetados para serem utilizados em aplicações de cabeamento estruturado de backbone e horizontal. Também podem ser utilizados em enlaces backbone, instalados em dutos entre edifícios.

13. O que são cabos OPGW? Quais são suas vantagens e desvantagens na instalação?

O cabo OPGW (OPtical fiber Ground Wire) é utilizado como cabo para rios das linhas de transmissão de energia. O cabo guarda possui em seu interior fibras óticas revestidas por alumínio, e esta integração entre cabo ótico e linha de transmissão deve ser baseado em preservar a função do cabo para raios e minimizar a intervenção na linha de transmissão existente.

Este cabo são como pára-raio e protegem contra curto-circuito, suas partes metálicas são capazes de suportar correntes extremamente altas. Eles são fabricados para resistir aos esforços e tensões a que estes estão continuamente sujeitos.

Tem como vantagem pequeno diâmetro externo, peso reduzido e excelente capacidade de corrente de curto-circuito.

14. Cite os tipos de emenda óptica e descreva o processo de emenda realizado em cada tipo. Qual o máximo de perda admissível em uma emenda?

A emenda óptica consiste é a junção de dois ou mais seguimentos de fibras, podendo ser provisória ou não, servindo para prolongar um cabo óptico, mudança de tipo de cabo, conexão de um equipamento ativo ou manobras em um sistema de cabeamento estruturado.

Os tipos de emendas são:

- Emenda por fusão: as fibras são fundidas entre si;

- Emenda mecânica: as fibras são unidas por meios mecânicos;

- Emenda por conectorização: são aplicados conectores ópticos, nas fibras envolvidas na emenda.

Independente do tipo de método de emenda empregado, sua atenuação máxima é de 0,3dB, de acordo com a EIA /TIA 455 – 59, para medidas feitas em campo.